Deparo-me com frequência com pessoas que são mais inteligente que eu.
Hoje responderam-me:
"Se é lei, só tens de obedecer!"
Eu respondi:
"Se a lei disser que a partir de hoje têm o direito de te explorarem o vácuo na extremidade do teu corpo abaixo do cóccix (não foi bem assim que disse...) responderás o mesmo?"
Resposta da inteligência:
"Se conseguirem aprovar essa lei, que remédio tenho."
Eu tenho remédio. Eu quero ter remédio. E para isso formaria um movimento. Ou dois ou três. Até um partido político. E tenho a certeza que teria mais assinaturas do que as que precisava. E se fosse a eleições com esse argumento, tenho certeza que ganhava.
Claro que não se trata de me irem àquele lugar. Não fisicamente, pelo menos.
Mas o Hittler também não quis matar os judeus no primeiro dia. Foi instigando um xenofobismo gradual. Depois disse aos judeus que os isolaria em guetos para sua própria portecção. Depois delocou-os para compos onde estariam protegidos contra o resto da população xenófoba. Depois colocou-os numa câmara de gás.
"Primeiro vieram buscar os comunistas, e eu não disse nada porque não era comunista.
Depois vieram pelos judeus, e eu não disse nada porque não era judeu.
Depois vieram pelos sindicalistas, e eu não disse nada porque não era sindicalista.
Depois vieram pelos católicos, e eu não disse nada porque era protestante.
Depois vieram por mim e, nessa altura, já não havia ninguém para erguer a voz."
- Martin Niemöller -
O atropelo diário aos direitos de um povo por uma elite governante, financeira ou outra são impostas porque nos calamos.
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